Empreendedorismo - turma PRO 12
1. No mundo actual em que vivemos, feito de mudanças constantes e cada vez mais rápidas, qual é para si a importância do Empreendedorismo e, por inerência, a necessidade de implementar a Educação em Empreendedorismo?
Primeiramente e tendo em conta o percurso desta acção, devo desde logo enfatizar a suma importância da mesma na prática pedagógica actual. Na minha opinião os programas (currículo formal) são inutilmente elitistas, decorrendo do facto da tradição escolar perdurar para além das reformas de estruturas e de programas. Como dizia Philippe Perrenoud, 1995 “ O currículo real, transposição didáctica e tradução pragmática do currículo formal, depende ainda mais do arbítrio dos estabelecimentos de ensino e dos professores.” Ou seja, nós (os professores), que estamos em palco juntamente com os nossos alunos, deveríamos ter mais apoio e uma maior flexibilidade de ajustamento dos programas, tendo em conta a heterogeneidade dos discentes, em ambiente de sala de aula. Deste modo sou apologista das acções de formação, que tal como esta nos ajudam a desempenhar o nosso trabalho de uma forma mais correcta, diversificada e inovadora.
De facto vivemos num mundo deveras atribulado, em que a rapidez da mudança pode até por vezes tornar-se caótica se não lhe acompanharmos o ritmo, isto é, estamos num mundo em que o fluxo da mudança é constante em cada aspecto da vida humana: social, pessoal, política e económica. Neste sentido a implementação do empreendedorismo na educação e nas nossas vidas é o caminho necessário para evoluir e ser competitivo, superando desta forma a brutal desigualdade social que vivemos, oferecendo melhores perspectivas de autonomia, auto-confiança e inovação.
A educação precisa de mudanças estruturais e na minha opinião a mudança passa por ensinar os nossos alunos a serem empreendedores, através do nosso exemplo, logo, devemos também, nós professores aprender a sermos empreendedores. Vamos reinventar a educação, vamos empreender…Talvez esse seja o caminho!
Em suma, a educação em empreendedorismo oferece aos alunos a oportunidade de relacionarem a aprendizagem com o que acontece quotidianamente, fora da tradicional sala de aula.
2. Comente a seguinte frase:
" Era uma vez uma galinha branca que punha ovos azuis...
Ovos azuis? - reclamou a professora, indignada, interrompendo a leitura da minha redacção, enquanto a turma se agitava em risinhos de troça e segredinhos maliciosos.
Ovos azuis, sim, senhora professora - respondi eu. - A minha galinha põe ovos azuis.
A menina está a brincar comigo? Já viu alguma galinha pôr ovos azuis? Sente-se imediatamente e faça já outra redacção.
Voltei para o meu lugar, de cabeça erguida, enfrentando a galhofa da turma.
Não baixei os olhos. Apenas os senti escurecer, num desafio.
Durante o recreio fiquei na aula, de castigo. Mas não fiz outra redacção.
Quando, depois do "toque", a professora me chamou para que lesse em voz alta a Segunda versão, comecei:
Era uma vez uma galinha branca que punha ovos brancos, só porque não a deixavam pôr ovos azuis..."
Maria José Balancho
Após uma leitura atenta da frase que me é dada para objecto de análise, devo desde logo destacar que a ideia central da mesma se resume ao facto da docente não ter sido capaz de perceber que, como escreveu R. Marin, “a criatividade é o princípio dos princípios da educação moderna”. Não se predispôs a entender que a criatividade deve estar no topo das intenções pedagógicas. Neste contexto é de salientar que a criatividade acaba por ser a característica principal de um empreendedor, logo, nenhuma ideia deve à partida ser eliminada, sem antes se analisar de uma forma profunda e ao mesmo tempo desapaixonada, à semelhança do trabalho de grupo que desenvolvemos numas das sessões de empreendedorismo - “Processo Walt Disney”, reinventar novas utilidades para tampas de plástico de garrafas
. Na medida em que uma ideia que à partida possa parecer estapafúrdia, poderá vir a ser a mais frutuosa. Deste modo se o nosso objectivo é sermos empreendedores, devemos encarar a criatividade como um meio e como um fim. Portanto temos como dever não nos deixar prender pela rotina, que na maioria das vezes escraviza o Homem, estupidifica, enfim reduz a criatividade que é uma característica inerente ao ser humano. É certo porém que por vezes esta capacidade do ser humano se encontra adormecida. Logo, nós professores temos a responsabilidade acrescida de fomentar este dom nos nossos discentes, desenvolvendo e estimulando a criatividade que cada um de nós tem e que, na maioria das vezes devido à clausura da rotina, não se deixa desabrochar.
Em filosofia por exemplo, tal como noutras disciplinas, é importante que se possibilite ao aluno o livre fluir de mais e melhores ideias. Assim em filosofia ensino aos meus discentes a procurarem as suas próprias respostas e soluções. Só assim podemos desenvolver competências empreendedoras nos discentes, como por exemplo a criatividade, a inovação, o trabalho de equipa, a capacidade de expressão, tomada de decisões, capacidade de comunicação, argumentação, espírito de iniciativa e organização.
Em suma se procedermos como a docente da frase em análise, nunca seremos empreendedores e estaremos a contribuir para uma escola pouco atraente. Logo não podemos esquecer que devemos disponibilizar a educação em empreendedorismo, na medida em que de entre as oito competências-chave definidas pela União Europeia, podemos enumerar o sentido de iniciativa e espírito empreendedor, como uma das competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida.
3. Comente a seguinte afirmação:
Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.
No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.
E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.
Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.
No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.
Barack Obama, Setembro 2009.
Nestas palavras inspiradoras, verificamos que o Presidente dos E.U.A. tem plena consciência que vivemos um período de espantosas mudanças, que infelizmente têm como contexto um período deveras difícil. Logo este quadro deve impulsionar-nos cada vez mais para o empreendedorismo, pois só assim poderemos vencer esta batalha.
Neste contexto, devemos ter sempre em mente características como a perseverança, a iniciativa, a auto-confiança, a ambição, a inovação e a criatividade. Contudo só conseguimos alcançar estas preciosas características se trabalharmos arduamente como sugere B. Obama. Sem receio de correr riscos, para que assim possamos alcançar a almejada liderança. Não obstante não nos podemos esquecer que vivemos num mundo muito competitivo e, por isso mesmo, temos de ser diferentes, criativos, isto é, empreendedores. Só assim iremos conseguir ultrapassar as dificuldades. Temos o dever de pensar positivo e só assim teremos o direito de vencer! Ensinar estas e outras competências às futuras gerações de empreendedores é o objectivo deste discurso de B. Obama. Energia, perseverança e coragem são algumas das características partilhadas por empreendedores bem sucedidos. Estes precisam de um alto nível de tolerância e capacidade para arriscar pois acreditam nas suas capacidades, muitas vezes contra todas as probabilidades. Foi por pensar assim que B. Obama venceu as eleições, pois mostrou aos cidadãos que estava preparado para “apanhar os cacos” e começar tudo de novo. Tantas vezes quantas forem necessárias, até conseguir o que quer, tal como aprendemos numa das sessões de empreendedorismo.
B. Obama mostra a sua preocupação com o futuro dos jovens estudantes, mostrando-lhes a necessidade cada vez maior que cada um de nós tem de ser adaptável, flexível e empreendedor. Assim devemos promover uma cultura mais empreendedora, isto é, devemos adoptar atitudes e valores culturais que favoreçam a capacidade de iniciativa. Sendo a escola um local de vida, socialização e formação de jovens, deve-se promover o espírito empreendedor a partir dela. Em suma o Presidente dos E.U.A. visa promover, através da aplicação de uma metodologia denominada “learning by doing”, uma cultura empreendedora de longo prazo nas camadas mais jovens. Ou seja Obama conhece bem a necessidade de cada um de nós, descobrir em si mesmo capacidades de criação. Não obstante tem consciência que tudo isto implica muito trabalho e dedicação. Como dizia Lee Lacocca “Aplique-se. Tenha toda a educação que precisa e depois, por amor de Deus, faça alguma coisa. Não fique aí parado, faça as coisas acontecerem”
Diana Márcia Moreira Tavares
25 de Maio de 2010
Primeiramente e tendo em conta o percurso desta acção, devo desde logo enfatizar a suma importância da mesma na prática pedagógica actual. Na minha opinião os programas (currículo formal) são inutilmente elitistas, decorrendo do facto da tradição escolar perdurar para além das reformas de estruturas e de programas. Como dizia Philippe Perrenoud, 1995 “ O currículo real, transposição didáctica e tradução pragmática do currículo formal, depende ainda mais do arbítrio dos estabelecimentos de ensino e dos professores.” Ou seja, nós (os professores), que estamos em palco juntamente com os nossos alunos, deveríamos ter mais apoio e uma maior flexibilidade de ajustamento dos programas, tendo em conta a heterogeneidade dos discentes, em ambiente de sala de aula. Deste modo sou apologista das acções de formação, que tal como esta nos ajudam a desempenhar o nosso trabalho de uma forma mais correcta, diversificada e inovadora.
De facto vivemos num mundo deveras atribulado, em que a rapidez da mudança pode até por vezes tornar-se caótica se não lhe acompanharmos o ritmo, isto é, estamos num mundo em que o fluxo da mudança é constante em cada aspecto da vida humana: social, pessoal, política e económica. Neste sentido a implementação do empreendedorismo na educação e nas nossas vidas é o caminho necessário para evoluir e ser competitivo, superando desta forma a brutal desigualdade social que vivemos, oferecendo melhores perspectivas de autonomia, auto-confiança e inovação.
A educação precisa de mudanças estruturais e na minha opinião a mudança passa por ensinar os nossos alunos a serem empreendedores, através do nosso exemplo, logo, devemos também, nós professores aprender a sermos empreendedores. Vamos reinventar a educação, vamos empreender…Talvez esse seja o caminho!
Em suma, a educação em empreendedorismo oferece aos alunos a oportunidade de relacionarem a aprendizagem com o que acontece quotidianamente, fora da tradicional sala de aula.
2. Comente a seguinte frase:
" Era uma vez uma galinha branca que punha ovos azuis...
Ovos azuis? - reclamou a professora, indignada, interrompendo a leitura da minha redacção, enquanto a turma se agitava em risinhos de troça e segredinhos maliciosos.
Ovos azuis, sim, senhora professora - respondi eu. - A minha galinha põe ovos azuis.
A menina está a brincar comigo? Já viu alguma galinha pôr ovos azuis? Sente-se imediatamente e faça já outra redacção.
Voltei para o meu lugar, de cabeça erguida, enfrentando a galhofa da turma.
Não baixei os olhos. Apenas os senti escurecer, num desafio.
Durante o recreio fiquei na aula, de castigo. Mas não fiz outra redacção.
Quando, depois do "toque", a professora me chamou para que lesse em voz alta a Segunda versão, comecei:
Era uma vez uma galinha branca que punha ovos brancos, só porque não a deixavam pôr ovos azuis..."
Maria José Balancho
Após uma leitura atenta da frase que me é dada para objecto de análise, devo desde logo destacar que a ideia central da mesma se resume ao facto da docente não ter sido capaz de perceber que, como escreveu R. Marin, “a criatividade é o princípio dos princípios da educação moderna”. Não se predispôs a entender que a criatividade deve estar no topo das intenções pedagógicas. Neste contexto é de salientar que a criatividade acaba por ser a característica principal de um empreendedor, logo, nenhuma ideia deve à partida ser eliminada, sem antes se analisar de uma forma profunda e ao mesmo tempo desapaixonada, à semelhança do trabalho de grupo que desenvolvemos numas das sessões de empreendedorismo - “Processo Walt Disney”, reinventar novas utilidades para tampas de plástico de garrafas
. Na medida em que uma ideia que à partida possa parecer estapafúrdia, poderá vir a ser a mais frutuosa. Deste modo se o nosso objectivo é sermos empreendedores, devemos encarar a criatividade como um meio e como um fim. Portanto temos como dever não nos deixar prender pela rotina, que na maioria das vezes escraviza o Homem, estupidifica, enfim reduz a criatividade que é uma característica inerente ao ser humano. É certo porém que por vezes esta capacidade do ser humano se encontra adormecida. Logo, nós professores temos a responsabilidade acrescida de fomentar este dom nos nossos discentes, desenvolvendo e estimulando a criatividade que cada um de nós tem e que, na maioria das vezes devido à clausura da rotina, não se deixa desabrochar.
Em filosofia por exemplo, tal como noutras disciplinas, é importante que se possibilite ao aluno o livre fluir de mais e melhores ideias. Assim em filosofia ensino aos meus discentes a procurarem as suas próprias respostas e soluções. Só assim podemos desenvolver competências empreendedoras nos discentes, como por exemplo a criatividade, a inovação, o trabalho de equipa, a capacidade de expressão, tomada de decisões, capacidade de comunicação, argumentação, espírito de iniciativa e organização.
Em suma se procedermos como a docente da frase em análise, nunca seremos empreendedores e estaremos a contribuir para uma escola pouco atraente. Logo não podemos esquecer que devemos disponibilizar a educação em empreendedorismo, na medida em que de entre as oito competências-chave definidas pela União Europeia, podemos enumerar o sentido de iniciativa e espírito empreendedor, como uma das competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida.
3. Comente a seguinte afirmação:
Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.
No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.
E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.
Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.
No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.
Barack Obama, Setembro 2009.
Nestas palavras inspiradoras, verificamos que o Presidente dos E.U.A. tem plena consciência que vivemos um período de espantosas mudanças, que infelizmente têm como contexto um período deveras difícil. Logo este quadro deve impulsionar-nos cada vez mais para o empreendedorismo, pois só assim poderemos vencer esta batalha.
Neste contexto, devemos ter sempre em mente características como a perseverança, a iniciativa, a auto-confiança, a ambição, a inovação e a criatividade. Contudo só conseguimos alcançar estas preciosas características se trabalharmos arduamente como sugere B. Obama. Sem receio de correr riscos, para que assim possamos alcançar a almejada liderança. Não obstante não nos podemos esquecer que vivemos num mundo muito competitivo e, por isso mesmo, temos de ser diferentes, criativos, isto é, empreendedores. Só assim iremos conseguir ultrapassar as dificuldades. Temos o dever de pensar positivo e só assim teremos o direito de vencer! Ensinar estas e outras competências às futuras gerações de empreendedores é o objectivo deste discurso de B. Obama. Energia, perseverança e coragem são algumas das características partilhadas por empreendedores bem sucedidos. Estes precisam de um alto nível de tolerância e capacidade para arriscar pois acreditam nas suas capacidades, muitas vezes contra todas as probabilidades. Foi por pensar assim que B. Obama venceu as eleições, pois mostrou aos cidadãos que estava preparado para “apanhar os cacos” e começar tudo de novo. Tantas vezes quantas forem necessárias, até conseguir o que quer, tal como aprendemos numa das sessões de empreendedorismo.
B. Obama mostra a sua preocupação com o futuro dos jovens estudantes, mostrando-lhes a necessidade cada vez maior que cada um de nós tem de ser adaptável, flexível e empreendedor. Assim devemos promover uma cultura mais empreendedora, isto é, devemos adoptar atitudes e valores culturais que favoreçam a capacidade de iniciativa. Sendo a escola um local de vida, socialização e formação de jovens, deve-se promover o espírito empreendedor a partir dela. Em suma o Presidente dos E.U.A. visa promover, através da aplicação de uma metodologia denominada “learning by doing”, uma cultura empreendedora de longo prazo nas camadas mais jovens. Ou seja Obama conhece bem a necessidade de cada um de nós, descobrir em si mesmo capacidades de criação. Não obstante tem consciência que tudo isto implica muito trabalho e dedicação. Como dizia Lee Lacocca “Aplique-se. Tenha toda a educação que precisa e depois, por amor de Deus, faça alguma coisa. Não fique aí parado, faça as coisas acontecerem”
Diana Márcia Moreira Tavares
25 de Maio de 2010
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