T.P.C. 11º ano - 9-02-2011

Comente o texto nº2 da página 119 do manual.

Questões para a exploração do texto:
- Qual o significado da oposição sujeito/objecto?
- Como se caracteriza a relação entre o sujeito e o objecto?
- Que significa afirmar que a relação constituviva do conhecimento é dupla, mas não é reversível?
- Quais as funções do sujeito e do objecto?
- Qual a condição para que o sujeito aprrenda o objecto?
- Quais os diferentes momentos em que se realiza o conhecimento?
- Quais as implicações, ao nível do sujeito, decorrentes da aprrensão do objecto?

Comentários

  1. 1. O significado da oposição sujeito/objecto é que os dois termos são originariamente separados um do outro, transcendentes um em relação ao outro.
    2. A relação que caracteriza o sujeito e o objecto é a sua reciprocidade, ou seja a sua relação é uma correlação.
    3. A relação construtiva do conhecimento é dupla, mas não é reversível, pois no interior da correlação sujeito e objecto não são, portanto, intermutáveis; a sua função é essencialmente diferente.
    4. A função do objecto consiste em apreender o objectivo; a do objecto em poder ser apreendido pelo sujeito e em sê-lo efectivamente.
    5. O sujeito apreende as determinações do objecto, e ao apreendê-las, introdu-las, fá-las entrar na sua própria esfera.
    6. O conhecimento realiza-se, pois, por assim dizer, em três tempos: o sujeito sai de si, está fora de si e regressa finalmente a si.
    7. As implicações ao nível do sujeito, decorrentes da apreensão do objecto é que no objecto nada de novo é criado, mas no sujeito nasce a consciência do objecto, com o seu conteúdo, a imagem do objecto.

    Marina Reis nº16 11ºB

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  2. Marisa Ferreira, Nº15 11ºC13 de fevereiro de 2011 às 14:26

    Sujeito e objecto são opostos na medida em que se distinguem e são "transcendentes um em relação ao outro". No entanto, não deixam de se relacionar condicionalmente; o sujeito só o é, ou seja, só é aquele que conhece, se houver um objecto, e este só é enquanto aquilo que é conhecido(objecto) graças à existência do sujeito. A relação entre ambos caracteriza-se por ser uma correlação. Por estarem tão estritamente ligados um ao outro, pelas razões já mencionadas, pode-se dizer que, para que haja descoberta de novo conhecimento, é necessário existir entre sujeito e objecto uma relação dupla. Contudo, as funções de cada um não se podem confundir; assim como o sujeito é "originariamente separado" do objecto, o papel por ele desempenhado (apreender/conhecer o objecto) também é separado do papel desempenhado pelo objecto ("ser apreendido pelo sujeito e sê-lo efectivamente").
    Para que o sujeito apreenda o objecto, ele necessita de se transcender, de sair da "sua própria esfera" e de entrar na "esfera" do objecto. Caso contrário, não é possível a sua apreensão e representação.
    Temos então três principais momentos a partir dos quais se realiza o conhecimento: o momento em que o sujeito sai de si (se transcende), de seguida, a entrada no objecto e sua apreensão, e por último, para que o sujeito consciecialize o que captou do objecto, o regresso a si mesmo.
    Depois desta terceira fase, o sujeito já não é o mesmo. Já que ambos têm funções específicas, espera-se que o efeito do acto de conhecer seja diferente para os dois. O objecto, embora apreendido, não deixar de ser aquilo que era antes (mantém a sua essência), por outro lado, o sujeito, depois de conhecer e representar as propriedades do objecto, transforma-se, é modificado no seu conteúdo, na sua consciência pela imagem do objecto.

    Porque é impossível não nos modificarmos quando há mais conhecimento em nós!..

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  3. Existe uma relação que se estabelece entre os termos ’objecto’ e ’sujeito’.
    Esta relação traduz-se numa oposição, tal como o autor afirma «A oposição dos dois termos não pode ser suprimida » . Como tal, estes dois termos são opostos e transcendentes um em relação ao outro.
    Apesar dos opostos, a relação directa que existe entre objecto e sujeito é uma correlação; ou seja o objecto só é objecto em relação ao sujeito e o sujeito apenas é sujeito em relação ao objecto.
    A relação constitutiva de conhecimento é dupla mas não reversível (nao se pode mudar), pois apenas o conhecimento do sujeito se modifica, na medida em que apenas o sujeito pode modificar o objecto. O objecto não pode fazer o mesmo ao sujeito. Para tal acontecer - o processo do conhecimento - o sujeito sai da sua esfera, entra na esfera do objecto, e já com algum conhecimento adquirido, volta a entrar em si.
    O sujeito e o objecto têm funções que os distinguem - a função do objecto consiste em apreender o objecto, a função do objecto é poder ser apreendido pelo sujeito e em sê-lo.
    Para o sujeito apreender o objecto tem, obrigatoriamente, de sair da sua esfera, de si mesmo, ou seja transcender. Sem esta condição não se dá o processo de conhecimento.
    Há três momentos do processo de conhecimento: o momento em que o sujeito sai de si mesmo - transcende ; o momento em que o sujeito entra na esfera do objecto e o momento em que o sujeito volta a si.
    Assim, o sujeito, apreendendo as caracteristicas do objecto, introdu-las na sua própria esfera, adquirindo mais conhecimento e sofrendo alterações.
    Este processo de conhecimento contribui para a evolução e desenolvimento do ser humano.

    Doina Casian nº7 11ºB

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  4. Mª João Silva nº13 11ºC16 de fevereiro de 2011 às 10:30

    A oposição entre o sujeito e o objecto significa que são transcendentes um em relação ao outro na medida em que existem os dois individualmente mas só perante a existência do outro. Encontram-se então condicionados mutuamente, ou seja, o sujeito apenas é sujeito em relação a um objecto, do mesmo modo que um objecto só o é em relação a um sujeito.
    Contudo o papel desempenhado pelo sujeito em relação ao objecto é diferente do desempenhado pelo objecto em relação ao sujeito, apesar de só existirem um relação ao outro (relação dupla), pois enquanto o sujeito para conhecer o objecto tem de sair de si, o objecto nunca sai de si nem se altera porque existe independentemente do sujeito.
    Podemos então dizer que o sujeito tem como função estudar e obter conhecimento sobre o objecto e o objecto tem a função de "poder ser apreendido pelo sujeito e em sê-lo efectivamente", e para que o sujeito apreenda o objecto tem de sair de si mesmo, tem de se transcender saindo da sua esfera e entrando na do objecto. Uma vez apreendido o objecto, o sujeito volta novamente a si, no entanto nunca volta a ser o mesmo pois este transforma-se pelo acto do conhecimento, ganha uma nova consciência sobre o objecto e sobre o conteúdo do mesmo que impedem o sujeito de não se modificar.

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  5. Sujeito e Objecto são originariamente separados um do outro e são “transcendentes um em relação ao outro”.
    A sua relação caracteriza-se por uma correlação, ou seja o objecto só é objecto em relação ao sujeito e o sujeito apenas é sujeito em relação o objecto. O sujeito e o objecto não são elementos permutáveis, pelo que se pode concluir que, se a relação constitutiva do conhecimento é dupla, não é reversível (não se pode mudar) porque apenas o conhecimento do sujeito se modifica, na medida em que apenas o sujeito pode modificar o objecto.
    A função do sujeito é apreender o objecto, já o objecto terá como função ser apreendido pelo sujeito e de o ser efectivamente.
    O sujeito não apreende o objecto na sua realidade metafísica, mas tem de o representar. O sujeito tem de sair da sua esfera, e experimentar o objecto para o compreender melhor, depois de ter estudado o objecto, ele volta para a sua esfera já com as informações que recolheu.
    Os momentos em que se realiza o conhecimento são três: o sujeito sai de si - transcende, entra na esfera do objecto, e volta a si outra vez.
    Verificando-se o conhecimento, o sujeito sofre modificações, adquirindo a consciência do objecto, ao passo que, o objecto não é modificado pelo sujeito.

    Elisabete Pinho nº8 11ºB

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  6. Para que haja conhecimento, é necessária a existência de dois elementos fundamentais: o sujeito (aquele que conhece) e o objeto (aquilo que é conhecido). Sem a presença de um destes elementos, o conhecimento é impossivel. Existe uma mútua necessidade no ato de conhecer.
    O sujeito só é sujeito em relação a um objeto e o objeto só é objeto em relação a um sujeito. A sua relação é uma correlação. Mas no interior da correlação sujeito e objeto não são, portanto, intermutáveis; têm funções diferentes.
    O papel do sujeito é de apreender o objeto e o do objeto é o de poder ser apreendido pelo sujeito e de o ser efectivamente.
    O sujeito quando sai de si para captar o objeto, é modificado por este, enquanto que o objeto não é modificado pelo sujeito.
    O termo sujeito pode ainda ser usado não só para distinguir o homem dos demais
    fenômenos, mas para distinguir cada homem de todos os demais.
    Este conhecimento aqui existente facilita o alargar do saber do homem e da sua mente.

    Ana Rita Loureiro nrº3 11ºB

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  7. Sujeito e objecto têm uma relação de oposição e são transcendentes um em relação ao outro.
    A relação que caracteriza o sujeito e o objecto é a mútua necessidade se conhecerem.
    A relação construtiva do conhecimento é dupla, mas não é reversível,pois a sua função é essencialmente diferente.
    A função do objecto consiste em apreender o objectivo; a do objecto em poder ser apreendido pelo sujeito.
    Para aprender as determinações do objecto,o sujeito tem de aprender as mesmas.
    Existem três momentos para este conhecimento.O primeiro momento é aquele em que o sujeito sai de si(se transcende),o segundo quando entra na esfera do objecto e o terceiro quando sai e regressa a si.
    Apesar de este conhecimento não afectar o objecto vai ter um efeito no sujeito que,adquire a consciência do objecto.

    Rui Pinto nº20 11ºB

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  8. Após a leitura e análise deste texto de Nicolai Hartmann concluo que o sujeito e o objecto não se confundem, existindo aí, entre os dois, o conhecimento.
    O sujeito e o objecto estabelecem uma relação de oposição. O sujeito só é sujeito em relação a um objecto e o objecto só é objecto em relação a sujeito. Estão ligados um ao outro por uma estreita relação, a isto chamamos uma correlação.
    O papel do sujeito é apreender o objecto; o do objecto é o de poder ser apreendido pelo sujeito. Apesar de, o sujeito ter que sair da sua esfera para apreender o objecto terá de voltar há mesma, ou seja, não pode ficar na esfera do objecto. Quando volta para a sua esfera faz uma análise daquilo que apreendeu acerca do objecto procedendo assim, a um juízo de valor.
    Uma vez que, neste processo, o sujeito apreende a imagem do objecto, então podemos considerar o conhecimento como a relação entre o sujeito e o objecto.

    Tiago Pereira nº23 11º B

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  9. Para que possa existir conhecimento, é fundamental a existência de dois elementos indispensáveis: o sujeito, aquele que conhece; e o objecto, aquele que é conhecido. E a fenomenologia limita-se a reconhecer a sua mútua necessidade no acto de conhecer. Estes dois elementos estabelecem uma relação de oposição, pois são transcendente um em relação ao outro.
    Embora nesta oposição, eles necessitem um do outro para que, assim, possam ser definidos como objecto ou como sujeito.
    A relação consiste em que não se pode pensar num sem o outro, assim os termos sujeito e objecto do conhecimento são correlativos, tal como a esquerda não tem sentido sem contraposição à direita, e a direita não significa nada, sem contraposição à esquerda. Do mesmo modo, o sujeito no conhecimento, não tem sentido senão por contraposição ao objecto, e objecto não tem sentido senão por contraposição ao sujeito. A relação é, pois, uma correlação.
    Esta dualidade do objecto e do sujeito é uma separação completa; de maneira que o sujeito é sempre o sujeito e o objecto sempre o objecto. Nunca pode fundir-se o sujeito no objecto nem o objecto no sujeito. Se se fundissem não haveria conhecimento.
    Mas a correlação antes citada é reversível, a esquerda pode tornar-se direita quando a direita se torna esquerda. Porém, o sujeito e o objecto são irreversíveis. Não existe possibilidade de que o objecto se torne sujeito ou que o sujeito se torne objecto. Não há reversibilidade.
    Esta relação consiste em que o sujeito faz algo, sai de si para o objecto, para apreende-lo. Esse apossar-se do objecto não consiste, porém, em tomar o objecto, pois isso acabaria com a correlação. O sujeito ao sair de si mesmo para apreender o objecto capta-o mediante um pensamento, produz um pensamento sobre objecto. Do ponto de vista do objecto, diríamos que o objecto se entrega ao sujeito, não na totalidade, mas de forma tal que produz uma modificação que é o pensamento. De modo que agora temos um terceiro elemento na correlação do conhecimento. Já não temos somente o sujeito e o objecto, mas agora temos também o pensamento.

    Sofia Justo nº3 11ºC

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  10. A oposição do sujeito/objecto deve-se ao facto de que ambos pertencem a diferentes esferas, logo transcendem-se um ou outro, apesar dessa oposição dependem um do outro sem concederem primazia a um ou ao outro. No processo do conhecimento a sua relação construtiva é dupla e irreversível, no entanto são intermutáveis. Cada um tem a sua função sendo que o objectivo do objecto o de poder ser apreendido pelo sujeito e em sê-lo efectivamente enquanto que o sujeito tem a função de apreender o objecto, representando-o em si. Podemos afirmar que o conhecimento se realiza em três processos, o sujeito sai de si, entra no objecto e volta a si, é como um ciclo que se repete vezes sem conta até que o objectivo traçado pelo sujeito seja alcançado. Este ciclo apenas traz implicações para o sujeito já que este é que sai da sua esfera para ir ao encontro da esfera do objecto regressando á sua esfera com mais “informação” do que aquela que tinha quando saiu, ou seja o sujeito acrescenta na sua esfera uma representação da esfera do objecto que apreendeu ao adquirir esta representação a esfera do sujeito aumenta modificando assim algumas características do sujeito, enquanto que o objecto apenas foi apreendido não sofrendo quaisquer alterações na sua esfera.

    Rita Bastos Santos nº19 11ºB

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  11. 1- A oposição dos dois termos significa que os dois são orignariamente separados um do outro e transcendentes um em relação ao outro.

    2- A relação existente entre o suj. e o obj.é reciproca em que cada um dos termos apenas é o que é em relação ao outro, tornando essa mesma relação uma correlação.

    3- Afirmar que a relação constitutiva do conhecimento é dupla, mas não reversível, significa que o facto de desempenhar o papel de sujeito em relação ao objecto é diferente do facto de desempenhar o papel de objecto em relação a um sujeito. No interior da correlação, estes dois termos são intermutáveis e a sua função é diferente.

    4- A função do sujeito consiste em apreender o objecto e afunção do objecto consiste em poder ser apreendido pelo sujeito e em sê-lo efectivamente.

    5-Para que o sujeito apreenda o objecto é necessário que o sujeito saia da sua esfera, entre na esfera do objecto e saia modificado regressando à sua esfera.

    6-Os diferentes momentos em que se realiza o conhecimento são:saida do sujeito da sua própria esfera, inclusão na esfera do objecto, apreenção das determinações do objecto e a introdução das mesmas na sua própria esfera e regressão à mesma.

    7- O sujeito sai de si para apreender o objecto, mas não muda nada neste. As características do objecto, as que foram apreendidas e introduzidas na esfera do sujeito não foram deslocadas, mas sim reproduzidas no sujeito as determinações do objecto, numa construção que terá um conteúdo idêntico ao do objecto. O objecto não é modificado pelo sujeito, mas sim o sujeito pelo objecto.

    Karolina Syrotyuk nº14; 11ºB

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  12. André Silva Nº5 11ºC20 de fevereiro de 2011 às 07:34

    A relação entre sujeito e objecto, ou seja, entre o cognoscente e o conhecido, é o conhecimento. A oposição destes dois termos significa, originariamente, que estes dois termos estão separados um do outro, ou seja são transcendentes um em relação ao outro.
    A relação entre esses dois termos pode ser entendida também como uma relação de mútua necessidade uma vez que o sujeuito só é sujeito em relação ao objecto e vice-versa.
    Devido ao facto de originariamente esses dois termos serem separados um do outro e de só existirem em relação ao outro, faz com que possuam um relação constitutiva do conhecimento dupla e não reversível.
    Dessa forma o sujeito tem como função apreender o objecto e por sua vez o objecto tem como função ser apreendido pelo sujeito.
    Para que o sujeito apreenda o objecto, este tem que sair da sua própria esfera e entrar na esfera do objecto, sendo modificado por este, enquanto o objecto ao ser apreendido pelo sujeito não é modificado por este.
    O conhecimento como relação entre o sujeito e o objecto, traduz-se numa representação do objecto por parte do sujeito, realizando-se quando, o sujeito sai de si (sai da sua esfera), está fora de si (apreende o objecto) e regrassa finalmente a si (entra na sua esfera).
    Assim, pode-se dizer que o sujeito ao apreender o objecto (realizar o conhecimento) modifica-se, ao contrário do que acontece no objecto ao ser apreendido pelo sujeito, uma vez que no sujeito nasce a consciência do objecto, com o seu conteúdo e a sua imagem.

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  13. Esta oposição entre o sujeito e o objecto tem como significado mostrar as suas diferenças, mostrar que não são iguais, e que são transcendentes um em relação ao outro.
    A relação destes dois pode ser considerada, uma relação “Romeu & Julieta” estes não podem ser separados, porque o sujeito apenas é sujeito quando existe um objecto, e o objecto apenas e só é objecto quando relacionado com um sujeito.
    Quer dizer que é preciso dois elementos para haver essa relação, o sujeito e o objecto, estes são imprescindíveis para tal relação e como apenas o sujeito pode desempenhar o seu papel, estes não portanto intermutáveis, isto é, a sua função é essencialmente diferente.
    A função do sujeito é apreender o objecto e a do objecto é ser apreendido pelo sujeito e para que isto aconteça o sujeito tem de começar da estaca zero, isto é, tem de partir do zero, não pode deixar que nada influencie a sua aprendizagem/teoria.
    Para que esta aprendizagem seja um sucesso o sujeito deverá sair da sua esfera, fora de si mesmo, deverá entrar na esfera do objecto aprender o seu objecto, viver, comer, falar e ver como o objecto e só depois de ter aprendido tudo sobre o objecto este deverá voltar a si mesmo, basicamente este conhecimento realiza-se em três etapas.
    No final, as implicações que o sujeito terá será, uma das coisas mais importantes na vida e que nunca ninguém nos conseguirá roubar, o conhecimento, neste caso do objecto (enquanto que o sujeito se modifica o objecto permanece inalterável).

    André Moreira, nº4 11ºC

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  14. A gnosiologia, ou teoria do conhecimento, é uma disciplina filosófica que estuda as relações entre o sujeito e o objecto. Mas o que é o objecto e o sujeito ? Para responder, podemos efetuar uma análise fenomenológica do conhecimento. Partindo do abstrato, é preciso conhecer o sujeito do ponto zero, do neutro.O objecto da fenomelogia consiste precisamente em descrever a estrutura dos fenómenos, antes de qualquer pressuposto.O sujeito é assim aquele que conhece e o sujeito o conhecido, sem a presença de ambos não há conhecimentos, isto é, se não houver conhecedor não há conhecido e não há conhecido se não houver um conhecedor, não há troca de posição, o sujeito será sempre o sujeito.
    Nós para conhecer-mos o objecto temos de sair da nossa esfera até o objecto, depois teremos de voltar ao nosso ego, ao nosso eu, pois o conhecido está no sujeito, passamos a ter na mente, o objecto. Ele não é modificado, apenas o sujeito passa a ter uma imagem do objecto.

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  15. A oposição sujeito e objeto não pode ser suprimida pois mostra que os dois são separados um do outro. O sujeito só existe quando em relação a um objeto e o objeto em relação a um sujeito, está assim criada então uma correlação, sendo que os dois termos da relação não podem ser separados sem deixaram de ser sujeito e objeto. Ambos os termos precisam um do outro para serem considerados sujeito e objeto, mas não podem trocar as suas funções, sendo que a função do sujeito é apreender o objeto e a função do objeto é o poder ser apreendido pelo sujeito e o de o ser efetivamente.
    O sujeito só pode apreender o objeto quando sai de si mesmo. O conhecimento dá-se em três tempos, o sujeito sai de si, ou seja, transcende-se, está fora de si e regressa, por fim, a si. Mas o objeto não muda pois as suas características embora sejam apreendidas pelo sujeito e introduzidas na esfera deste não são deslocadas. Já no sujeito nasce a consciência do objeto com o seu conteúdo, a imagem do objeto. Concluindo, o objeto não é modificado pelo sujeito, mas sim o sujeito pelo objeto.

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  16. Após a leitura e análise do texto de Nicolai Hartmann da página 119, deparamo-nos com uma breve descrição do acto de conhecimento que requer duas entidades de igual importância para a realização deste fenómeno, o sujeito e o objecto, ou também designados como o “cognoscente” e o “conhecido”. Estes dois termos terão de se encontrar em oposição e previamente separados um do outro, ou seja, transcendentes um em relação ao outro.
    A relação constitutiva do conhecimento que envolve o sujeito e o objecto é dupla, é uma correlação, ou seja, o sujeito só é sujeito em relação a um objecto, enquanto que o objecto só é objecto em relação a um sujeito. Apesar de esta relação ser caracterizada como dupla, não é de forma alguma reversível, visto que a relação constitutiva que se estabelece entra o sujeito e o objecto é diferente da relação que se estabelece entre o objecto e o sujeito, tendo portanto, cada um destes termos uma função diferente. Enquanto que o objecto se limita a ser apreendido e de o ser efectivamente, por outro lado é o sujeito que faz esta apreensão do sujeito.
    Mas na verdade como se efectua esta dita apreensão do objecto pelo cognoscente?
    Este fenómeno está dividido em 3 etapas:
    - Primeiramente o sujeito sai de si, pois não pode captar as propriedades do objecto sem sair da sua própria esfera (a esfera das ideias prévias, crenças e preconceitos);
    - De seguida, o sujeito está fora de si, podendo agora apreender o objecto, recopiando a sua essência, pois as suas características não podem ser deslocadas;
    - Finalmente o sujeito regressa a si, podendo agora assimilar tudo o que foi apreendido.
    Em suma, o sujeito ao apreender o objecto não muda nada neste, pois as características deste não são deslocadas. Contrariamente o sujeito sofre uma “mutação”, visto que neste surge a consciência do objecto, da sua imagem e da sua essência.


    Mónica Silva nº16, 11ºC

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  17. Mariana Almeida Nº14 11ºC21 de fevereiro de 2011 às 14:01

    A oposição sujeito/objecto significa que estes são "transcendentes um em relação ao outro", isto é são diferentes e estão originariamente separados um do outro. A relação que se estabelece entre o cognoscente, o sujeito, e o conhecido, o objecto, é o conhecimento. É uma correlação, pois o sujeito só o é em relação a um objecto e este só o é em relação a um sujeito, condicionando-se, assim, reciprocamente.
    Na relação constitutiva do conhecimento participam ambos, sujeito e objecto, sendo por isso a relação dupla. No entanto, é também irreversível, porque cada um tem uma função diferente e intermutável. A função do sujeito é apreender o objecto, sendo por isso designado por cognoscente, aquele que conhece. A do objecto é ser apreendido pelo sujeito, daí a designação de conhecido. Para que se dê esta apreensão o sujeito tem de se abstrair de todas as suas crenças e vivencias abandonando a sua esfera e entrar no objecto. Aí, por momentos, sujeito e objecto são como um só, o sujeito apreende as determinações do objecto e em seguida volta a si mesmo com uma imagem do objecto. Esta transcendência do cognoscente é indispensável no processo do conhecimento, pois só partindo do zero é que podemos adquirir conhecimento no seu estado mais puro, apesar de não conseguirmos adquirir totalmente a essência do objecto, uma verdade absoluta.
    Durante o processo do conhecimento, o objecto é imutável, isto é, não se altera quando o sujeito o apreende. Já o sujeito a partir do momento em que apreende o objecto altera-se pois como já referi, é nele introduzida uma imagem do objecto, um conteúdo semelhante ao com que cognoscente se deparou quando integrou o objecto. E, apesar de “o saber não ocupar lugar”, quando apreendido modifica o sujeito, determinando o seu pensamento.

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  18. Segundo o autor do texto N. Hartmann, a oposição sujeito/ objecto, significa que os dois termos são separados um do outro, transcendente um em relação ao outro.

    Sujeito e objecto estabelecem uma ligação pois não podem ser separados dela sem deixar de ser quem são.

    Esta relação constitutiva do conhecimento é dupla, mas não é reversível pois a função do sujeito em relação ao objecto é diferente da função do objecto em relação ao sujeito.
    A função do sujeito consiste em conhecer o objecto, a do objecto consiste em deixar ser conhecido.

    O acto de conhecer só pode ser feito quando o sujeito sair da sua esfera e entrar na esfera do objecto, ao qual é para sujeito transcendente e heterogénea.
    A oposição estabelecida entre o sujeito e o objecto não desaparece na união que o acto de conhecimento estabelece entre eles, pois o sujeito não se consegue abstrair totalmente.

    O conhecimento acontece-se em três partes, o sujeito sai de se, esta fora de si e regressa finalmente a si.

    O acontecimento de que o sujeito saia de si para conhecer o objecto não muda nada neste, pois o objecto não se torna constante.

    As características do objecto introduzidas na esfera do sujeito não são movidas, estes estudas, reflecte-as.


    Ana Rita Augusto Nº4 11ºB

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  19. 1.Os dois termos são originariamente separados um do outro. O sujeito é aquele que conhece e o objecto é aquele que é conhecido.
    2.O sujeito e o objecto estão interligados, isto é, um não existe sem o outro.
    3.Durante a relação do conhecimento, sujeito e o objecto não podem trocar de papeis.
    4.O sujeito apreende o objecto e o objecto é apreendido pelo sujeito.
    5.O sujeito, para apreender o objecto, tem que sair de si mesmo.
    6.Os momentos são: o sujeito sai de si, está fora de si e regressa novamente a si.
    7.O sujeito modifica-se porque fica com a informação (imagem) do objecto.

    Hrynevcyh Viktoria n24 11ºB

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  20. Catarina Cavaleiro nº7 11ºC22 de fevereiro de 2011 às 11:16

    A oposição entre um sujeito e um objecto não pode ser anulada; os dois termos são distintos um do outro e transcendentes um em relação ao outro.
    O sujeito só é sujeito em relação a um objecto e um objecto só é objecto em relação a um sujeito, cada um só é o que é devido à sua relação com o outro, então constituem uma estreita relação que condiciona ambos, designando-se então: correlação.
    A relação constitutiva do conhecimento é dupla pois são necessários o sujeito e o objecto para haver esta relação, mas não é reversível porque a função do primeiro é diferente do segundo, então têm funções diferentes.
    O papel do sujeito é apreender o objecto e o do objecto de poder ser apreendido pelo sujeito e em sê-lo efectivamente.
    Para que o sujeito apreenda o objecto tem de sair da sua própria esfera, apreende as determinações/características do objecto e entra novamente na sua esfera.
    Os três momentos de conhecimento são quando o objecto sai da sua esfera para apreender o objecto; o segundo quando o sujeito apreende o objecto e, por fim quando o sujeito volta a si mesmo e reflecte sobre o que aprendeu.
    Nesta correlação, o sujeito é o único que se transcende e adquire conhecimento e isto transforma o sujeito. No objecto nada de novo é criado, já no sujeito nasce uma consciência do objecto e com o conteúdo, a imagem do objecto.

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  21. Para que haja o conhecimento de algo é necessário um sujeito, aquele que conhece, e um objecto, aquilo que é conhecido.
    Estes são transcendentes, um em relação ao outro, pois inicialmente eram separados um do outro. Mas que apesar disso não podem vir a ser separados, porque o sujeito só é sujeito em relação a um objecto e vice-versa. Isto para que possa haver conhecimento, pois não é possível haver conhecimento sem um dos elementos, assim sendo há relação dupla entre ambos.
    Tanto o sujeito como o objecto desempenham diferentes funções. O sujeito tem a função de conhecer o objecto, e este de ser conhecido pelo sujeito efectivamente. Para que haja a apreensão, o sujeito terá que sair da sua própria esfera e entrar na esfera do objecto. Isto é o sujeito terá que se transcender, havendo assim a primeira fase do conhecimento. De seguida o sujeito irá entrar na esfera objecto e conhece-lo. Por último o sujeito vai introduzir o conhecimento e entra novamente na sua esfera.
    Depois de haver o conhecimento, o sujeito irá alterar a sua essência, pois terá consciência da imagem do objecto. No entanto o mesmo não acontece com o objecto, que irá manter a sua essência.

    Alexandra Silva 11ºC

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  22. Quando falamos em conhecimento falamos necessariamente na relação que existe entre dois termos, o sujeito e o objecto. Esta relação começa por ser uma relação de oposição: eles não se confundem, existem separadamente. Na medida em que um não pode tomar a posição do outro, isto é, o sujeito não é objecto e o objecto não é sujeito, as suas posições são irreversíveis. Apesar disto, os papeis do cognoscente e do conhecido só fazem sentido um em relação ao outro, ou seja, estabelecem uma correlação que os condiciona mutuamente.
    Nessa relação, o sujeito apreende o objecto e o objecto é apreendido pelo sujeito. Para tal, é necessário que o sujeito saia da sua esfera. Assim o processo do conhecimento terá três momentos, a saída do sujeito de si, o momento em que o sujeito está fora de si e finalmente o regresso à sua esfera. Nunca é de mais reforçar a ideia de que, apesar de sair da sua esfera para apreender o objecto, o sujeito mantém a sua posição de sujeito nunca se confundindo com o objecto.
    Posteriormente à apreensão do objecto, o sujeito é modificado na medida em que representa o objecto. O objecto mantém-se intacto como inicialmente, porque a apreensão não foi de forma alguma física, daí o conhecimento culminar na referida representação.
    (Se o sujeito apreendesse as características do objecto de uma forma que não a representação, muito provavelmente quando eu vi um lápis pela primeira vez e percebi para que servia, teria ganho as próprias características do lápis, ou seja, escrevia.)

    João Pinho, nº9 11ºC

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  23. Jorge Vasconcelos, 11 / 11ºC25 de fevereiro de 2011 às 14:25

    Na procura do conhecimento, o sujeito está irremediavelmente ligado ao objecto, pois a oposição entre ambos não pode ser suprimida, visto que originariamente são independentes. Mas após a formação de uma relação entre o sujeito e o objecto, o objecto vai ser aquele que é conhecido, e o sujeito aquele que conhece, o cognoscível, ou seja o sujeito procura conhecer o objecto.
    O sujeito só é sujeito em relação a um objecto e o objecto só é objecto em relação a um só sujeito. A sua relação é dupla, mas não é reversível, pois o papel desempenhado pelo sujeito e pelo objecto não se alteram.
    Para ocorrer a apreensão, o sujeito tem de sair da sua esfera e entrar na do objecto, sem quaisquer pressupostos, de onde vai sair modificado, pois vai obter a determinações do objecto.
    O conhecimento realiza-se quando o sujeito sai de si está fora de si e regressa a si. Após o processo do conhecimento o objecto mantem-se igual, mas há uma alteração no sujeito que após "apreender" a essência do objecto, fica com uma ideia do conteúdo e cria uma imagem do objecto. Tudo isto devido à infinita curiosidade do Homem, e à mutua necessidade no acto de conhecer.

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