Ponto da Situação - Filosofia 10º ano.
Existe uma relação estreita entre acção humano e os valores.
Agimos em função de valores; as nossas acções não são arbitárias nem gratuitas. Os valores são ideais que orientam a acção.
Enquanto ideais, não pertencem à ordem do ser, mas do dever ser:
As coisas e as situações não são valores, embora possam realizar e actualizar valores.
Existem diferenters tipos de valores, valores materiais, rétais, intelectuais, éticos, estéticos e religiosos; a saúde, a prosperidade (económica), a inteligência, o conhecimento, a bondade, a beleza, a perfeição espiritual evident, preferiveis à doenç, à pobreza, à estupidez, à ignorância, à fealdade, à maldadem, à inperfeição.
Quando avaliamos as coisas ou as situações, emitimos juizos estes não revestem a objectividade dos juizos científicos ou mesmo dos simples juizos de facto, são muito marcados pela subjectividade.
- Avaliar implica usar critérios valorativos, sendo o critério valorativo o principio que fundamenta a escolha valorativa e permite a hierarquização dos valores.
- Se aceitarmos que o homen é fonte e fundamento de valores impoem-se-mos um critério que tem em linha de conta que é valeoso o que é preferivel para o ser humano, e o que é preferivel para o ser humano é o que contribuiu para que ele continue a existir e realize todas as potencialidades da sua natureza de ser fisico, psiquico, social e espiritual. Assumido este critério, fica depois a tarefa ardua de o aplicar com a
o melhor discernimento nas diferentes situações concretas que se nos apresentam.
A adopção deste critério implica uma consepção relativista acerca da natureza dos valores:
Os valores são relativos ao sujeito valorativo;
-Todavia o sujeito valorativo não é o sujeito individual, mas o sujeito socialmente integrado, históricamente situado e, sobretudo o sujeito universal que através de todas as vissicitudes históricas e culturais permanece essencialmente o mesmo.
- O relativismo axiológico não implica que cada ser humano procure fazer valores, a sua assunção de um eventual sujeito universal. O relativismo axiológico, assim entendido, implica a procura da intersubjectividade, isto é, o acordo de todos os sujeitos.
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- A diversidade cultural implica a existência de várias culturas que numa mesma época histórica convivem, assumindo posturas diferentes face aos valores e à sua hierarquização.
- Naturalmente nós, europeus, encontramo-nos muito centrados na cultura ocidental e fácilmente esquecemos e menosprezamos valores caros a outras culturas. Todavia a atitude oposta também comporta riscos:
Não devemos confundir a aceitação da diversidade cultural com o reconhecimento do direito de cidadania de toda e qualquer preferência valorativa.
- Hà limites para além dos quais não é permitido passar, sob pena de ignorarmos conquistas penosas da nossa própria cultura. Esses limites impõem-nos que defendamos, sem arrogância mas com firmeza, os valores em que acreditamos. Essa defesa pressupõe que o Ocidente evite fechar a porta ao diálogo, partindo do principioque esse diálogo se deve basear na força das razões e nunca na razão da força.
Por exemplo, se acreditamos na liberdade e igualdade dos seres humanos não podemos aceitar discriminações com base no sexo, raça ou outro qualquer pretenso prrincípio, sobretudo quando elas procedem de comunidades estrangeiras que vivem nos nossos países. Não pretendemos com isto dizer que essas discriminações seriam legítimas em outros lugares, só que aí a nossa capacidade de intervenção é muito mais reduzida.
Temperar a perspectiva cultural, um pouco provinciana, com a perspectiva civilizacional, universalista, parece ser um caminho para um maior entendimento entre os seres humanos que, para o bem e o mal, habitam o planeta azul.
Agimos em função de valores; as nossas acções não são arbitárias nem gratuitas. Os valores são ideais que orientam a acção.
Enquanto ideais, não pertencem à ordem do ser, mas do dever ser:
As coisas e as situações não são valores, embora possam realizar e actualizar valores.
Existem diferenters tipos de valores, valores materiais, rétais, intelectuais, éticos, estéticos e religiosos; a saúde, a prosperidade (económica), a inteligência, o conhecimento, a bondade, a beleza, a perfeição espiritual evident, preferiveis à doenç, à pobreza, à estupidez, à ignorância, à fealdade, à maldadem, à inperfeição.
Quando avaliamos as coisas ou as situações, emitimos juizos estes não revestem a objectividade dos juizos científicos ou mesmo dos simples juizos de facto, são muito marcados pela subjectividade.
- Avaliar implica usar critérios valorativos, sendo o critério valorativo o principio que fundamenta a escolha valorativa e permite a hierarquização dos valores.
- Se aceitarmos que o homen é fonte e fundamento de valores impoem-se-mos um critério que tem em linha de conta que é valeoso o que é preferivel para o ser humano, e o que é preferivel para o ser humano é o que contribuiu para que ele continue a existir e realize todas as potencialidades da sua natureza de ser fisico, psiquico, social e espiritual. Assumido este critério, fica depois a tarefa ardua de o aplicar com a
o melhor discernimento nas diferentes situações concretas que se nos apresentam.
A adopção deste critério implica uma consepção relativista acerca da natureza dos valores:
Os valores são relativos ao sujeito valorativo;
-Todavia o sujeito valorativo não é o sujeito individual, mas o sujeito socialmente integrado, históricamente situado e, sobretudo o sujeito universal que através de todas as vissicitudes históricas e culturais permanece essencialmente o mesmo.
- O relativismo axiológico não implica que cada ser humano procure fazer valores, a sua assunção de um eventual sujeito universal. O relativismo axiológico, assim entendido, implica a procura da intersubjectividade, isto é, o acordo de todos os sujeitos.
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- A diversidade cultural implica a existência de várias culturas que numa mesma época histórica convivem, assumindo posturas diferentes face aos valores e à sua hierarquização.
- Naturalmente nós, europeus, encontramo-nos muito centrados na cultura ocidental e fácilmente esquecemos e menosprezamos valores caros a outras culturas. Todavia a atitude oposta também comporta riscos:
Não devemos confundir a aceitação da diversidade cultural com o reconhecimento do direito de cidadania de toda e qualquer preferência valorativa.
- Hà limites para além dos quais não é permitido passar, sob pena de ignorarmos conquistas penosas da nossa própria cultura. Esses limites impõem-nos que defendamos, sem arrogância mas com firmeza, os valores em que acreditamos. Essa defesa pressupõe que o Ocidente evite fechar a porta ao diálogo, partindo do principioque esse diálogo se deve basear na força das razões e nunca na razão da força.
Por exemplo, se acreditamos na liberdade e igualdade dos seres humanos não podemos aceitar discriminações com base no sexo, raça ou outro qualquer pretenso prrincípio, sobretudo quando elas procedem de comunidades estrangeiras que vivem nos nossos países. Não pretendemos com isto dizer que essas discriminações seriam legítimas em outros lugares, só que aí a nossa capacidade de intervenção é muito mais reduzida.
Temperar a perspectiva cultural, um pouco provinciana, com a perspectiva civilizacional, universalista, parece ser um caminho para um maior entendimento entre os seres humanos que, para o bem e o mal, habitam o planeta azul.
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