A filosofia ao contrário do que muita gente pensa, é uma ciência. Ao contrário do método científico, em que o resultado é afirmações abstractas para um certo domínio, no método filosófico não se visa um conjunto de afirmações abstractas sobre esta ou aquela parte da realidade, mas sim a capacidade do sujeito humano para a apreensão concreta dos nexos entre conhecimento e realidade. Como diz Thomas Nagel “ A filosofia faz-se colocando questões, argumentando, ensaiando ideias e pensando em argumentos possíveis contra elas, e procurando saber como funcionam realmente os nossos conceitos.”. Nagel nesta frase acaba por caracterizar muito bem o que é o método filosófico, ou seja no método filosófico primeiro, surge uma questão, depois ensaiam-se ideias e argumentos possíveis, em seguida testa-se os mesmos argumentos, posteriormente formulam-se contra-argumentos e finalmente faz-se uma conclusão plausível, enquanto o método científico assenta na observação, na formulação de ideias, numa ...
Concordo plenamente com esta afirmação , porque de facto , o homem que tem tudo mas não sabe fazer nada é muito menos dotado do que aquele que tem pouco , mas com aquilo que tem , sabe fazer tudo.
ResponderEliminarPor exemplo imaginemos o seguinte , um homem humilde e habituado a conseguir o minimo de condições para sobreviver fica trancado numa gruta isolada de tudo sem qualquer saída visível , o que vai ele fazer? Provavelmente irá pensar na melhor opcção e nunca entrará em pânico pois outrora já passou por experiências piores e com um pouco de paciência e esforço ´mais cedo ou mais tarde irá escapar encontrando uma maniera de sair.Agora imaginemos um outro homem agora rico , com sucesso , com uma boa casa e um bom emprego onde ganha de mais e se esforça de menos , preso na mesma gruta e igualmente sem qualquer saída vísivel.O que irá este último fazer? Provavelmente irá pensar no seu telémovel de última geração que já lhe salvou a pele tantas vezes mas perceberá que não existe rede e entrará em pânico pois aquela era a sua opcção praticamente infalível, depois pensará em escavar uma saida pelas suas próprias mãos mas irá abster-se quando tiver a noção de que pode partir uma unha ou sujar o seu fato novo tão caro então o homem vai esperar que um meteorito caia do espaço e milagrosamente abra um buraco na gruta com espaço suficiente para a sua enorme barriga e como desde sempre os outros fizeram o seu trabalho e desde sempre teve o que precisava apenas sentando-se e esperando, o homem vai apodrecer na gruta pois vai esperar o tal milagre.
publicado por :Eva Silva nº5 10ºE
A frase está certa, do meu ponto de vista.
ResponderEliminarO Homem recebe todos as suas características biológicas da Natureza mas não é isso que o vai tornar grande ou distingui-lo verdadeiramente do meio da multidão. A maneira como as usa ou dispõe a seu favor é que o irá, verdadeiramente, "formatar".
Napoleão era um Homem bastante pequeno e conquistou maior parte da Europa.
Em confronto físico, qualquer Homem o teria derrubado facilmente. Mas não foi o que se verificou, pois Napoleão não usou o confronto físico para atingir os seus objectivos. Usou a inteligência. Para qualquer animal, o confronto físico seria muito natural mas, com este exemplo vê-mos que usou os meios em que a Natureza que tinha sido favorável, a inteligência. Manipulou o "jogo" de maneira que não interferi-se a sua limitação física mas de maneira a usar correctamente, o que a Natureza lhe tinha dado, de maneira proveitosa.
O Homem é o que ele próprio faz da sua própria Natureza.
Joaquim Milheiro nº 13 10º E
Ao ler a frase a cima, fiquei a pensar. E cheguei a conclusão que quase tudo que existe hoje, e que é uma mais-valia para a humanidade, foi construído pelos homens.
ResponderEliminarOs homens sentiam-se limitados e inferiores, pois achavam que tudo aquilo que vinha da natureza não os fazia sentirem-se grandes. Então decidiram mudar isso, construído inovações, criando grandezas… mostrando-se superiores.
Mas com tudo isto as pessoas perderam a cabeça, só pensam em construir mais e mais, e não têm noção daquilo que estão a fazer. Pensam que o que fazem é o correcto, e que isso é que lhes vai trazer felicidade. Mas na realidade não, estão enganados, pois o que eles estão a construir é o seu próprio mal.
Concordo com a frase acima referida , pois no meu ponto de vista essa frase caracteriza a actualidade de uma forma resumida. O homem cria todo o tipo de objectos , instrumentos e etc , pois sente necessidade desses não aproveitando o que lhe é oferecido da natureza como faziam os nossos antecedentes . O homem sente-se frágil e limitado por achar que tudo o que vinha da natureza era demasiado simples e por isso não os satisfazia e sentiu-se na obrigação de criar mais e mais e mais inovações que agora nada o satisfaz. Com mais tecnologias, a facilidade de criar mais inovações e grandezas é maior logo o Homem prefere destruir a natureza e ficar com um mundo artificial e tecnológico que constrói aos poucos e poucos, sentindo-se cada vez mais poderoso e inteligente. Mas isso é apenas uma ilusão, visto que este só constrói a sua própria destruição, e este irá ficar cada vez mais limitado e frágil relativamente ao seu "novo mundo tecnológico" . Assim sendo , o Homem nunca conseguirá atingir a sua "meta final" para a sua felicidade .
ResponderEliminarConcordo com a frase acima descrita pois o Homem só se torna grande por aquilo que realiza e não, obviamente, por aquilo que a Natureza lhe dá.
ResponderEliminarE, na minha opinião, nem tal coisa tinha sentido aquela de o Homem ser grande pelo que a Natureza lhe dá. Se já obtivéssemos tudo feito não fazíamos nada, não pensávamos, o que é muito importante para a nossa existência (“Cogito, ergo sum” – René Descartes), não tínhamos ambições e a nossa vida seria, no meu ponto de vista, sem sentido.
Quanto mais o Homem faz, mais quer fazer para se sentir superior e ultrapassar tudo aquilo que já foi feito. As suas perspectivas e ambições tornam-se cada vez mais altas ao longo do tempo e com o avanço da tecnologia, também.
Por um lado é bom. Não estamos satisfeitos com nada e então não desistimos e pensamos em novas coisas. No entanto, porque, parece, que a ambição está a ultrapassar a racionalidade, não temos noção das consequências, que também nos atingem e atingirão ainda mais.
O Homem utiliza aquilo que a Natureza lhe dá para ser grande, mas abusa dela para a sua superioridade face ao que o rodeia.
Concordo com a afirmação. O homem, sentindo-se limitado, tornou-se o obreiro do mundo. Com a sua inteligência, começou a dominar técnicas essenciais. Aprendeu a saber lidar com a Natureza, conseguindo tirar o máximo proveito dela, mas por vezes esquecendo-se que começa a abusar, o que é preocupante. Se o homem não conseguisse adquirir estas qualidades, o mundo actual iria ser muito diferente.
ResponderEliminarO Homem, desde o início da sua existência, tem-se deparado com inúmero desafios relativos à sua sobrevivência, subsistência e desenvolvimento social e cultural, sabendo sempre ultrapassar as dificuldades com que se deparou,destacando-se dos restantes seres vivos pela sua inteligência.
ResponderEliminarO seu raciocínio e a sua imaginação permitem-lhe desenvolver as suas capacidades e desta forma concretizar obras grandiosas.
A Natureza e aquilo que proporciona é um meio que o Homem aprendeu a usar em seu benefício para se distinguir dos demais seres vivos.
Espero que esta grandiosidade e ambição não nos conduza à nossa destruição.
A grandeza do Homem, não está naquilo que lhe é dado pela natureza, mas, antes, naquilo a que pode chegar com a sua actuação.
ResponderEliminarConcordo com esta afirmação. O Homem tem de saber ser livre. O Homem tem de saber sempre, escolher a melhor opção. O Homem tem de ser capaz de construir novos mundos e novas oportunidades, mas sempre, pensando que não pode levar á sua destruição, á destruição de tudo que já melhorou.
O Homem é fraco, precisa de criar muitos objectos para poder evoluir, e se defender. O problema é que evoluímos muito rapidamente, começando assim a criar, a nossa própria auto-destruição. Para perceber melhor, podemos ver o exemplo da falta de emprego. A tecnologia foi evoluindo, e novos instrumentos de trabalho se desenvolveram. Estaria tudo bem, se isto não provocasse uma diminuição de mão-de-obra, ou seja de emprego.
Em suma, devemos ser capazes de ser livres, sabendo construir (sem destruir tudo aquilo que já se construiu).
O Homem sempre quis ser o melhor em tudo, testando quais os limites da nossa inteligência e tentando superar a Natureza. Estaria tudo bem se isto não estivesse a prejudicar-nos, causando a nossa própria auto-destruição.
ResponderEliminarO pior disto tudo é que ainda há pessoas que não se aperceberam das suas graves consequências, pois estão tão obcecadas e determinadas na competição que criaram, que não se aperceberam qual a maneira mais correcta de usar o que a Natureza nos dá para nossa sobrevivência e prazer e não para nos destruir...
Em suma, podemos dizer que: uma pessoa é vista e caracterizada não pelo que sabe mas da maneira que usa o seu saber!
Concordo com esta afirmação, na medida em que o Homem só se pode tornar grandioso se trabalhar quaisquer que sejam as suas capacidades e tudo o que o meio lhe coloca ao dispor e, se a esse trabalho estiver aliado o gosto pessoal, então, a motivação será ainda superior, originando um resultado verdadeiramente notável.
ResponderEliminarQualquer que seja a posição que escolhamos na nossa sociedade, a grandiosidade da nossa actuação só se verificará se implicar interesse, dinamismo, empenho e intenção de querer fazer sempre melhor.
"A grandeza do homem não está naquilo que lhe é dado pela natureza, mas, antes, naquilo a que pode chegar com a sua actuação."
ResponderEliminarTodos sabemos que o Homem tem consciência e não se guia pelos seus instintos, daí ser considerado um animal racional!
Mas nós nem sempre fomos assim! Quando nascemos e mesmo nos primórdios da nossa espécie, nós não tinhamos esta capacidade de pensar com lógica, não tinhamos ainda grande inteligência, pois só fomos desenvolvendo isso mais tarde.
O que nos torna seres inteligentes é o facto de conseguirmos adaptarmo-nos ao meio em que nos encontramos!
Por este motivo, conseguimos perceber que nao é a natureza que dá inteligência e consciência ao Homem: é ele próprio que a busca e a desenvolve!
Resumindo, o Homem é "grande", porque apesar de todas as condicionantes da sua acção, consegue torneá-las e fazer coisas belas, importantes, grandiosas.
No entanto, este poder começou a tomar conta do Homem, tornando-o ambicioso, e ele quer cada vez mais e mais, quer chegar mais longe, porque o que fez até agora não é o suficiente para mostrar que é grande, pois tem medo de mostrar a sua fraqueza natural e, por isso, quer conquistar tudo o que conseguir. Mas nesta tentativa de conquista, de se assumir, o Homem tem feito mal a ele próprio: tem vindo a preparar inconscientemente a sua destruição!
Em suma, o Homem é visto pela sociedade, não por aquilo que é na verdade, mas por aquilo que faz com a sua inteligência, ou seja, mais uma vez, as pessoas vaorizam mais o parecer do que o ser!
Joana Santos; 10ºE nº10
A grande virtude do Homem, por comparação com todos os outros seres vivos é a sua capacidade de racionalização. O Homem pensa, idealiza, racicocina. O Homem é pequeno, mas com ajuda do seu cérebro (que ainda é mais pequeno), consegui ser grande. Consegui ser uma criatura enorme. Os avanços técnico-científicos são exclusivos a ele. Porém, às vezes não tira partido dessa sua qualidade... Há vezes em que excita demasiado as suas ideias, em que vai demasiado longe e cria em si um sentimento de contentamento que mais tarde lhe irá ser prejudicial. O Homem tem destruído a natureza segundo após segundo. Faz projectos em como no futuro gostava de ter netos e de os levar à escola, mas não pensa que se calhar, nas situações em que o planeta se encontra, o melhor era mesmo não os ter. O melhor era descartar os sorrisos e os abraços, pois talvez as lágrimas, as dores e as doenças seriam em maior número que esses sorrisos e abraços tão desejados.
ResponderEliminarEm suma, apesar de o Homem ter mérito naquilo que fez, faz e porventura fará, tem de começar a pensar na natureza e deixar de olhar para o seu umbigo. Quando acordar, poderá já ser tarde...
Pedro Amorim, 10ºE