Resumo da aula nº51, dia 19 de Maio de 2011 (11ºC)
Na passada aula nº51, do dia 19 de Maio de 2011 continuamos o subcapítulo já iniciado em aulas anteriores “ A racionalidade cientifica e a questão da objectividade” inserido no capitulo “ Estatuto do conhecimento cientifico”.
A professora começou a aula fazendo revisões dos principais pressupostos das teorias do positivismo e neopositivismo. Os pressupostos são:
A professora começou a aula fazendo revisões dos principais pressupostos das teorias do positivismo e neopositivismo. Os pressupostos são:
- O conhecimento cientifico resulta do método indutivo;
- O critério de validação cientifico é a verificação e confirmação experimental;
Falamos do conhecimento objectivo segundo Karl Popper, em que para ele o cientista não é um observador indiferente ou descomprometido com o mundo, logo, para ele o cientista é um sujeito activo e é um ser criativo e critico.
Vimos também que a ciência é conjectural, ela não atinge a verdade, apenas se aproxima dela. Por isso, numa teoria nunca podemos afirmar que é verdadeira, mas apenas que é verosímil.
Popper tinha alguns contributos para uma nova forma de entender a ciência, tais como :
Vimos também que a ciência é conjectural, ela não atinge a verdade, apenas se aproxima dela. Por isso, numa teoria nunca podemos afirmar que é verdadeira, mas apenas que é verosímil.
Popper tinha alguns contributos para uma nova forma de entender a ciência, tais como :
- Substitui a actividade indutiva pela da conjecturarão
- Substitui a verificabilidade pela falsificabilidade
- Substitui a verdade pela verosimilhança
Por isso, a ciência adquire um estatuto diferente.
Depois, demos a objectividade em ciência segundo Thomas S. Kuhn.
Para este filosofo ao contrário de Popper, ele acredita que a evolução da ciência depende essencialmente do trabalho dos cientistas. Ele considerou o processo de produção da ciência o ponto central da reflexão epistemológica.
Kuhn, ao contrário da tradição positivista não vê o cientista como um investigador neutro. Para ele, o cientista não é um sujeito neutro, nem isolado, mas sim condicionado e contextualizado.
Algumas das ideias centrais desta concepção de ciência são:
Depois, demos a objectividade em ciência segundo Thomas S. Kuhn.
Para este filosofo ao contrário de Popper, ele acredita que a evolução da ciência depende essencialmente do trabalho dos cientistas. Ele considerou o processo de produção da ciência o ponto central da reflexão epistemológica.
Kuhn, ao contrário da tradição positivista não vê o cientista como um investigador neutro. Para ele, o cientista não é um sujeito neutro, nem isolado, mas sim condicionado e contextualizado.
Algumas das ideias centrais desta concepção de ciência são:
- A mudança de um paradigma para outro não é cumulativa, antes corresponde a um modo qualitativamente diferente de olhar o real.
- A verdade e a objectividade são relativas ao paradigma em que se inserem.
- Um novo modelo explicativo tem de ser aceite pela comunidade cientifica
- A escolha entre teorias rivais obedece a 2 tipos de critérios:
1)Critérios partilhados por toda a comunidade cientifica;
2) Critérios individuais dependentes de factores subjectivos relativos ao que individualmente casa cientista sente e pensa
Para Kuhn, a subjectividade está presente não apenas no contexto de descoberta de novas teorias, mas também o contexto da sua justificação. E que o sujeito e o objecto de conhecimento não são puros mas sempre contextualizados.
Neste sentido , a ciência adquire outro novo estatuto.
Para finalizar a aula realizamos alguns exercícios.
Neste sentido , a ciência adquire outro novo estatuto.
Para finalizar a aula realizamos alguns exercícios.
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