Resumo de aula 4/1/2011

Na passada aula de Filosofia, do dia 4 de Janeiro de 2011, a professora Diana Tavares deu as boas-vindas ao novo ano e ao novo período lectivo, com os agradecimentos por parte dos alunos.
De seguida prosseguimos com aula com abertura do livro na página nº 86 para concluir com subtema 2 ”Argumentação e Retórica”, as Falácias Informais.
As Falácias Informais, são argumentos inválidos, aparentemente válidos, cuja invalidade não resulta de uma deficiência lógica mas sim do conteúdo do argumento, da sua matéria – depende, portanto, da linguagem natural comum. Têm vários tipos de falácias informais, a primeira é a Falácia da causa falsa, surge sempre que se toma como causa de algo aquilo que é apenas um antecedente, de uma qualquer circunstância acidental; a segunda Falácia da petição de princípio, o processo consiste em assumir como verdadeiro aquilo que se pretende provar; a terceira, a Falácia ad hominem é o tipo de argumento dirigido contra o homem; a quarta, a Falácia do apelo à força consiste em obrigar alguém a admitir uma opinião recomendo à força ou à ameaça: a quinta, a Falácia do apelo ignorância comete-se esta falácia sempre que uma proposição é tida como verdadeira só porque não se provou a sua falsidade ou como falsa só porque não se provou que é verdadeira; a sexta, a Falácia do apelo à misericórdia, apela e sentimentos em vez de razões; e por último o sétimo, a Falácia do falso dilema consiste reduzir alternativas a apenas duas.
Ao concluir a aula iniciamos o último subtema 3 “ Argumentação e Filosofia “ da página nº 91, do livro.
A Retórica e a Filosofia nem sempre se entenderam, CHAIM PERELMAN, um dos filósofos mais conceituados em reabilitar a retórica. A Retórica, como a arte de convencer e persuadir, tem as origens na Antiguidade, devendo aos sofistas a sua proliferação. O seu ensino proporcionava aos cidadãos da Grécia antiga os meios e técnicos necessários à inserção e participação na vida Política.
Desde muito cedo os sofistas se dão conta de que o uso da palavra, tendo em vista convencer e seduzir os ouvintes, é mais eficaz o conteúdo do que o próprio discurso. A vida itinerante e o contacto com diferentes culturas fazem-nos acreditar e defender que a verdade dos discursos é a verdade que serve ao homem (concreto); já verdade relativa, feita à medida das necessidades e circunstâncias de cada um. Ao afirmar o relativismo da verdade, os sofistas inauguram uma longa batalha contra Sócrates, Platão e os seus discípulos. Se, para o sofista, a retórica era a arte de bem falar ou técnica de persuadir para ganhar dado auditório a favor de determinada opinião, os filósofos como Sócrates e o seu discípulo Platão a argumentação só pode servir a baseada verdade.
Para concluir a busca da verdade, é a tarefa do filósofo, quem a procura só pode praticar o bem.


Pedro França
Nº13
11ºB

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