Trabalho de casa a realizar.

Trabalho de casa.
Texto numero 1 página 76 manual 10º
Tudo o que fazemos faz parte da nossa conduta, mas nem tudo o que fazemos constitui uma acção. Enquanto dormimos, realizamos muitas coisas: respiramos, suamos, damos voltas, apertamos a cabeça contra a almofada, sonhamos, talvez ressonemos alto ou falamos em voz alta ou andemos sonâmbulos pela casa. Todas estas coisas são feitas de forma inconsciente, uma vez que dormimos. Não podemos chamar ás coisas que fazemos de forma inconsciente acções. Reservamos o termo “acção” para as coisas que fazemos conscientemente dando-nos conta do que fazemos.
Por outro lado há coisas que fazemos conscientemente, (…) e que também não podem ser consideradas acções. Damo-nos conta dos nossos “tiques nervosos” e de muitos dos nossos actos reflexos. Estes actos são feitos de forma consciente, mas involuntários, sem uma intencionalidade. Constamo-los como espectadores, não nos realizamos como agentes. (…). Uma acção é uma interferência consciente e voluntaria de um homem ou de uma mulher (o agente) no normal de curso das coisas, que, sem a sua interferência haveriam seguido um caminho distinto do que seguiram. Uma acção consta, pois, de um evento que sucede graças á interferência de um agente que tinha a intenção de interferir para conseguir que tal evento sucedesse.
Jesus Mosterin, racionalidad y acción humana
1.Caracteriza a acção humana.       
2.Explique o sentido  da frase destacada no texto.

Comentários

  1. 1- Segundo o que aprendemos nas aulas a acção humana designa-se como sendo um acto voluntário e não imediato e irreflectido.Esta acção tem alguns obstáculos como os momentos de indecisão que são apenas ultrapassados após ponderações prévias , a fim de realizarmos a mais acertada. Estas ponderações são : a concepcção , a deliberação , a decisão e a execução.

    2-Tendo em conta a resposta anterior onde afirmo que a acção humana designa-se sendo um acto voluntário e não imediato nem irreflecido e o texto que dá exemplos de supostas acções que são realizadas irreflectidamente e inconscientemente verificamos um facto de contradição o que nos leva a concluir que " Nem tudo o que o home faz é acção"

    Publicado por : Eva Silva nº5 10ºE

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  2. 1- Ao contrário dos animais,que estão aprisionados pelos seus instintos e reflexos naturais, o Homem tem uma conduta racional que lhe permite saber o que deseja,o que quer e o que deve fazer. Assim consideramos a acção humana deliberada, mediata e reflectida. Não devemos de maneira alguma confundir a acção humana com a acção do Homem,pois os actos do Homem são actos involuntários que não dependem da nossa decisão.
    Na acção humana encontramos momentos de indecisão, que necessitam de ser resolvidos por 4 etapas fundamentais:a concepção, a deliberação, a decisão e a execução.
    Caso queiramos ser breves e resumir tudo isto a uma defenição: a acção humana é algo realizado de forma consciente, voluntária e intencional.

    2- Nem tudo aquilo com que nos deparamos no dia-a-dia é considerado uma acção. Espirrar, tossir ou sonhar são alguns actos que realizamos como seres humanos, mas que não são uma acção, pois decorrem de forma involuntária e nós não podemos intervir para mudar essa situação. Correr, cantar ou dançar são algumas acções humanas, porque são executadas de uma forma consciente, voluntária e intencional.

    Mariana Vieira, Nº15 10ºE

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  3. Ana Oliveira nº1 10ºE11 de novembro de 2010 às 09:12

    1. Num sentido corrente o termo acção é utilizado para designar tudo aquilo que o Homem faz, por oposição àquilo que pensa ou diz. Mas esta definição de acção não serve para Filosofia.
    Assim, em Filosofia, a acção humana é o que o Homem faz voluntária e conscientemente ao contrário dos animais, que agem espontaneamente, seguindo os seus extintos. Pois no ser humano, a acção ascende a um nível mais elevado, que é a racionalidade onde o Homem se organiza e tem a consciência daquilo que deseja, do que quer e do que deve fazer, passando por momentos de indecisão e de ponderação prévias antes de fazer algo.
    Nesses momentos consideram-se a concepção, deliberação, decisão e execução.

    2. De facto, “ Tudo o que fazemos faz parte da nossa conduta, mas nem tudo o que fazemos constitui uma acção” pois tal como indica “ Tudo o que fazemos” somos nós a fazê-lo e não outra pessoa. No entanto, como verificamos na resposta à pergunta anterior, a acção é aquilo que o Homem faz de uma forma consciente e voluntária como ir ao cinema, jogar futebol…
    Contrariamente, respirar, tossir, sonhar são coisas que o Homem faz inconscientemente, sendo não sendo considerado uma acção, mas sim actos do Homem, que escapam à nossa vontade.

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  4. 1 - No dia-a-dia, as pessoas utilizam a palavra “acção” para caracterizar algo que foi realizado, por oposição àquilo que pensam ou dizem, mas em filosofia essa caracterização não é aplicada.
    Em filosofia a palavra “acção” está relacionada com a acção humana. E o que é isto de acção humana? Então, a acção humana está relacionada com interferências de um agente (ser humano), que são realizadas de forma consciente e voluntária, na qual seguiriam um caminho diferente, se estas não tivessem interferido. Como já foi referido, o agente da acção humana é o ser humano (como o próprio nome indica), pois contrariamente aos animais que são seres irracionais, este utiliza o pensamento para realizá-la conscientemente.
    2 – De facto nem sempre o que fazemos é considerado uma acção, pois fazemo-lo de forma involuntária. Dito de outro modo, quando trememos de frio estamos a realizar algo na qual somos agentes e não temos qualquer intenção de o realizar. Por outro lado, temos a acção, na qual tencionamos realizá-la de forma voluntária e consciente. Por exemplo, quando nos inscrevemos num curso, temos consciência de qual é o curso e o futuro que queremos, na qual ninguém interferiu.
    Rita Paiva, nº19 10ºE

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  5. Sofia Cortez 10ºE - nº2111 de novembro de 2010 às 10:15

    1.
    A acção humana assume-se como um dos mais importantes temas filosóficos, depois de aprender e saber o Homem deve de reter essas aprendizagens, de modo a saber aplicá-las na sua vida e no seu dia-a-dia . A acção humana têm um efeito no Mundo, o homem é produto daquilo que o rodeia mas também é autor desse mesmo ! A acção humana é também consciente, voluntária, livre, responsavél e intencional. Portanto, podemos concluir que as acções humanas são as acções executadas pelo homem, acções que são inerentes á sua natureza.

    2.
    Em relação á frase do texto 'Nem tudo o que o homem faz é acção', têm como intenção referir-se aos actos involuntários, que não são considerados movimentos, actos os quais são realizados pelo homem mas sem que este o desejasse tornando-se assim espectador e não autor da acção.

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  6. 1.
    A acção humana envolve actos realizados por humanos, de forma voluntária e consciente. São actos intencionais, onde existe razão para serem realizados, um objectivo. Na acção humana consideram-se quatro momentos: concepção, deliberação, decisão e execução. Escolher uma profissão é um exemplo de acção humana. A acção humana é o oposto dos actos do homem, que são algo que fazemos, que nos acontece, de natureza reflexa, instintiva ou habitual. Não são decisões voluntárias.

    2.
    Para algo ser considerado acção, tem de ser realizado voluntariamente e conscientemente. Mas também existem coisas que não fazemos voluntariamente, isso não é considerado acção, por exemplo, respirar, suar e ressonar.

    Ivo Silva nº8 10ºE

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  7. 1.
    Segundo o que temos aprendido nas aulas de Filosofia, a acção humana é o conjunto de actos voluntários e conscientes realizados pelo Homem. Neste caso, o Homem é o agente (da acção), que interfere intencionalmente para que algo aconteça. Como exemplos de acções humanas temos: ler um livro, comer, caminhar, etc, portanto entende-se que são actividades em que nos damos conta do que fazemos.
    Sendo uma acto consciente e voluntário, só é realizado depois da concepção (do projecto de acção), da deliberação (onde ponderamos os prós e os contras de a realizar), da decisão e da execução da acção.

    2.
    De acordo com a resposta anterior, só quando realizamos algo consciente e voluntariamente é que podemos considerar isso uma acção! Durante o nosso dia-a-dia, realizamos várias actividades que não passam de reflexos ou de actos involuntários, como por exemplo bocejar, respirar, retirar rapidamente a mão quando nos queimamos em algo... Por isso, apesar de estes exemplos serem coisas que fazemos, não são consideradas acções, daí ser possível afirmar que "Tudo o que fazemos faz parte da nossa conduta, mas nem tudo o que fazemos contitui uma acção."

    Joana Santos, nº10 10ºE

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  8. 1- Caracteriza-se a acção humana, como sendo os actos conscientes, intencionais e voluntários realizados pelo Homem. Sendo assim todos os exemplos referidos na segunda frase do texto não constituem acções, pois são efectuados de forma involuntária, e inconsciente.
    Nem tudo o que fazemos, constitui uma acção, podemos separar actos involuntários, de actos voluntários (que se dividem em concepção, deliberação, decisão e execução), pertencendo estes últimos a acções humanas.
    Neste texto de Jesus Mosterin, é possível concluir que nem todas os actos são acções, como já referido anteriormente.

    2- “Tudo o que fazemos faz parte da nossa conduta, mas nem tudo o que fazemos constitui uma acção.”.
    Esta frase intensifica a ideia defendida na pergunta 1, ou seja que nem todos os actos, nem tudo que fazemos é considerado uma acção.
    Por exemplo quando sonhamos, ressonamos, ou mesmo quando apertamos a cabeça contra a almofada enquanto dormimos, não o fazemos porque queremos, não sendo assim considerado uma acção, mas apesar de isso participamos na acção, fazendo parte assim da nossa conduta.
    Por estas razões podemos concluir que esta frase é verdadeira.

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  9. 1-A acção humana, caracteriza-se como sendo os actos voluntários, intencionais e conscientes realizados pelo Homem. Nem tudo o que fazemos, constitui uma acção, podemos separar actos involuntários, de actos voluntários (que se dividem em concepção, deliberação, decisão e execução).
    Segundo o texto de Jesus Mosterin, é possível concluir que nem todas os actos são acções.
    2-“Tudo o que fazemos faz parte da nossa conduta, mas nem tudo o que fazemos constitui uma acção.”.
    Jesus Mosterin quer dizer que nem tudo o que fazemos é considerado acção. Quando sonhamos, dormimos ou pestanejamos são actos involuntários, não temos consciência que o fazemos, não sendo considerado uma acção, fazendo desta forma parte da nossa conduta.
    Carlos Cardoso nº2 10ºE

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  10. Joana Teixeira nº9, 10ºE11 de novembro de 2010 às 15:09

    1. Acções humanas são todos os actos que realizamos voluntariamente, intencional-mente e conscientemente. Realizamos esses actos de modo autónomo e livre, fazemos porque o queremos fazer, é um acto propositado. Chamamos a isto, acto voluntário.
    O agente pondera os seus actos, pensa no que poderá acontecer depois de realizar a acção e, mediante esta avaliação, efectua a sua escolha de modo responsável.
    Em suma, a acção acontece intencionalmente, voluntariamente e conscientemente, interferindo para que tal evento aconteça.
    Como exemplo, comprar uma camisola, ir a uma consulta médica, escolher uma profissão, ir ao cinema e muitas outras acções.


    2. O sentido da frase destacada no texto é que…
    Nem tudo o que fazemos no dia-a-dia é uma acção. Aquilo que fazemos incons-cientemente não pode ser denominada de acção. São coisas que acontecem sem a nossa interferência e participação, como exemplo, quando estamos a dormir e nos mexemos ou ressonamos.
    Contudo, também existe atitudes conscientes que não são acções e que estamos acordados, como exemplo, tiques e rflexos.

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  11. Patrícia Oliveira Nº17 10ºE11 de novembro de 2010 às 15:29

    1. A acção humana, segundo a caracterização filosófica, é uma acção feita pelo homem sendo este o agente da acção e a acção sendo voluntária e consciente.
    Mas as acções do homem podem ser voluntárias e conscientes, em que se podem subdividir em deliberação, execução, concepção e decisão, e podem ser ainda involuntárias e inconscientes.

    2. “Tudo o que fazemos faz parte da nossa conduta, mas nem tudo o que fazemos constitui uma acção.”
    A frase, na minha opinião, tem como significado que nem tudo o que fazemos é uma acção , pois quando o fazemos inconscientemente é considerado acto e não acção mas faz parte da nossa conduta. Por outras palavras, o respirar, o mexer-se, voltar-se, transpirar, tossir, caminhar e executar movimentos mecânicos são alguns dos exemplos que ocorrem no nosso dia-à-dia sem que seja consciente e intencional e estes são considerados actos e não acções mas continuam a fazer parte da nossa conduta como as nossas acções intencionais, as acções humanas.

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  12. 1-De acordo com o que temos vindo a estudar nas aulas de Filosofia, a acção humana representa os actos voluntários realizados pelo ser Humano. Estes actos são acções propositadas, ou seja, com intenção, nos quais o Homem é o agente da acção.
    Para que ocorram, é necessária a existência de várias “etapas”. São elas a concepção (decisão do projecto/acção a desenvolver), a deliberação (avaliação dos prós e dos contras, consequentes da acção), a decisão e a execução. Alguns dos exemplos representantes de acções humanas são ver televisão, estudar e praticar desporto.


    2- “Tudo o que fazemos faz parte da nossa conduta, mas nem tudo o que fazemos constitui uma acção”

    Esta afirmação é verdadeira e pretende destacar os diversos tipos de actos humanos.
    Os actos humanos podem ser de origem voluntária ou involuntária. Quer isto dizer que há actos que apesar de fazerem parte de um acto nosso (fazem parte da nossa conduta), não constituem uma acção, como por exemplo o facto de piscarmos os olhos. Este tipo de actos correspondem aos actos involuntários, que não são realizados por iniciativa própria, mas sim como algo que o nosso corpo tende a fazer (reflexos ou necessidades vitais, como é o caso de dormir).

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  13. Joaquim Milheiro 10º E13 de novembro de 2010 às 02:55

    1. A acção humana é compilada numa rede conceptual aonde podemos
    destacar o agente que pratica a acção, a intenção do mesmo e o motivo
    dele para a relaizar.
    Analisando a acção humana podemos dividí-la por processos:
    A concepção - aonde o agente projecta as bases do projecto que quer realizar.
    A deliberação - aonde o agente analisa as suas hipóteses, as suas consequências…
    A decisão - o agente toma uma decisão, escolhendo assim, o acto que irá realizar
    A execução - o agente pratica/realiza a acção.

    2. As nossas opções, nas mais variadas situações, expõem-nos a certos
    factores e consequências. Por isso, é em base de todas as (decisões)
    acções que realizamos que nos levam a todos os ambientes e situações
    que não dependem de nós. Aí destaco o referente à "conduta" no texto.
    Por isso, como expliquei, apesar de certos factores não serem frutos
    das nossas acções serão concerteza relacionadas com, senão mesmo, as
    consequências das nossas acções(ou das de terceiros).

    Joaquim Milheiro 10º E

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