Consciencializando o que aprendemos com a Filosofia

Com a audição da música “Que Deus?” pude advir que esta se encontra intrinsecamente relacionada com a matéria leccionada no 10º ano. O nosso sentido existencial sempre foi associado às crenças religiosas e ao conceito de transcendência tal como presenciamos nos primeiros versos desta música. Com a disciplina de Filosofia aprendi a arte de contestação e por isso, acho que o que realmente importa é acreditarmos em nós mesmos. Precisamos de dizer não a tudo o que nos empreende coordenação: aos capitalistas, ao consumismo, à televisão, às entidades governamentais, aos luxos, às pessoas fúteis e à religião que, devo salientar mais uma vez “na minha opinião” é a principal causa de alienismo no ser humano e que nos priva daquilo que é a dura realidade. Acho que é uma grande responsabilidade crer em algo que nos transcenda, pois ao elaborarmos questões, tais como as que se encontram na música Vejo tanta dor no mundo pergunto-me se existes,
Onde está a tua alegria neste mundo de homens tristes?
Se ensinas o bem porque é que somos maus por natureza?
Se tudo podes porque é que não vejo comida á minha mesa?”
dá-se a baba e ranho na proclamação da fé. Piedade de nós, por pensarmos tais blasfémias existências. Responder à pergunta do como foste capaz de pensar num fim. A verdade é uma faca espetada no teu estômago, o que é sempre bom para a permanência dos nossos pés bem assentes na terra. Através do conhecimento que já interiorizei através da Filosofia, sinto que a mudança é apenas um cheiro e que sabemos sempre de antemão de todas as desgraças e infortúnios que assolam o mundo para nos questionarmos acerca do nosso papel nesta imensidão de Mundo. A verdade é que a culpa é das pessoas, que se utilizam umas às outras para o seu próprio bem-estar. Nada é certo e o que mais me assusta é a lista daquilo que nos mata e que normalmente pensamos que nos fortalece.
Todos nós sentimos a pressão rotineira e as metas imposta, dignas de um ser enclausulado, que por ventura, o devemos renegar e matar, pois nós NÃO O SOMOS!
Contrastante com a subtilidade, surge o arrependimento, do que em tempos mediamos.
A fé entranha-se no sangue só mesmo através do desespero.
As contradições vieram para ficar.
As situações limite corrompem os ideiais até aí concebidos.
A sabedoria desvanece gradualmente.
Morre a essência do que fomos em tempos.
Ainda estaremos a tempo de reformular os nosso ideias e sobretudo a nossa vida?
É esta a pergunta que engloba todos os conceitos abordados na música do rapper Boss AC.
Certamente o Homem está numa regressão de mentalidade, de inteligência e de ideais. Sucumbido por uma natureza impiedosa e de indiferença. Mas ainda existem valores, ainda se criam todos os dias, são eles que pressupõem um bem global, não os podemos perder!

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