Em síntese

Na Grécia, distinguia-se a lógica, como arte de bem pensar, da retórica, que era a arte de bem falar, de modo a persuadir as pessoas.
A lógica, impõe-se como a via racional para aceder à realidade, em detrimento da retórica que, ao lidar com opiniões, só conduzia a aparências.
A lógica vai-se formalizando, adquirindo caracteres semelhantes aos da matemática, pelo que pensar bem significa raciocinar de acordo com as regras de cálculo.
Adopta-se a lógica formal como modelo de racionalidade e tudo o que não se confine ao rigor dos seus esquemas dedutivos é tido como insignificativo.
A dedução lógico-matemática, mostra-se efeciente na construção do conhecimento racional ou científico, mas é inaplicável ao contexto das vivências e práticas humanas.
No século XX amplia-se o conceito de razão, de modo a estender-se a áreas que, apesar de dependerem de critérios humanos de decidibilidade, não podem ser consideradas irracionais.
A lógica deixa de ser meramente formal e passa a abarcar o domínio da argumnetação, ou seja, quele que, não dispondo de proposições universais e necessárias, assenta em proposições cuja plausibilidade depende da força dos argumentos que as sustentam.

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