Modelo classico de racionalidade

No capítulo anterior, referimo-nos aos aspectos fundamentais da lógica, nomeadamente ao seu carácter formal  e à sua preocupação com as regras que, de modo inequívoco, permitem a passagem de premissas a conclusões.

Desde os gregos que a lógica tem vindo a ser supervalorizada no contexto da filosofia, tendo-se imposto como modelo de racionalidade. Durante séculos se pensou que o funcionamento da razão humana teria de se confinar ao rigor dos esquemas dedutivos da lógica, considerada como a arte de bem-pensar, em detrimento da retórica, tida como a arte de bem-falar, de modo a convencer os interlocutores.
De acordo com este ideal de racionalidade, interessava que o ser humano se desenvolvesse intelectualmente, adestrando o pensamento em obediência aos preceitos da lógica formal. A razão assim cultivada seria o instrumento eficaz na descoberta da verdade das coisas.
A partir de Leibniz, a lógica adquire um formalismo especial que lhe confere caracteristicas semelhantes às da matemática, no século XIX.
Em suma, trata-se de um modelo restrito de racionalidade.      

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